sábado, 10 de novembro de 2007

XVII Cumbre Iberoamericana de Jefes de Estado y de Gobierno

Evento realizado na capital chilena, Santiago, com os principais líderes da América e Península Ibérica revela algumas rusgas e cicatrizes, passadas e recentes, que fazem com que a América Latina continue mantendo seu título de "em desenvolvimento" e muito longe de um acordo comercial, social, racial ou qualquer que seja a forma de cooperação pretendida.

Uruguaios (pró) e Argentinos (contra), apesar da intervenção espanhola, brigam pela instalação de uma fábrica finlandesa de celulose às margens do Rio Uruguai, em território uruguaio. Chegam ao cúmulo de o presidente Tabaré Vásquez, do Uruguai, fechar a fronteira entre os países e isolar o espaço aéreo sobre a unidade fabril.

Brasil anuncia a descoberta de sua maior reserva de petróleo na bacia de Campos, Rio de Janeiro, e o presidente Lula é chamado de magnata do petróleo pelo seu colega venezuelano, Hugo Chávez, líder da "luta contra o imperialismo" e da "volta do socialismo bolivariano à América do Sul".

Chilenos e Bolivianos, representados por seus representantes Michelle Bachelet e Evo Morales, respectivamente, têm uma conversa ao pé-do-ouvido. Especulações apontam sobre o pleito boliviano de ter acesso ao mar, na região norte do Chile, tomada há muito tempo pelos chilenos.

Álvaro Uribe (Colômbia) e Hugo Chávez negociam troca de seqüestrados por revolucionários. O líder venezuelano, obviamente, defende a liberdade de revolucionários das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), enquanto Uribe tenta, incansavelmente, apaziguar seu país.

Estes são alguns exemplos da "união" dos nossos países... Espero que tenhamos a oportunidade de seguir em frente, apesar das tentivas desastrosas de nossos governantes.

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