O grande líder da ilha caribenha renunciou seu cargo de Comandante-em-Chefe. Que poderemos esperar do futuro cubano? Alguns comemoram, enquanto outros choram. Indiferença? Impossível frente a um homem tão espetacular e significativo, que manteve uma ditadura "suave", com o povo adorando-o.
Exemplo de saúde e educação públicas. Exemplo de desempenho desportivo mundial. Exemplo de sobrevivência frente a dificuldades impostas por nações que não respeitam a liberdade e a soberania de um país. Não bastou ter derrubado um ditador, Fidel Castro ainda desperta sentimentos de que deve ser crucificado.
Um líder socialista num mundo cada vez mais capitalista. Um socialismo longe de ser justo, é verdade. Mas alguém vai dizer que o capitalismo é justo? Espero que quem afirme isso nunca tenha feito uma só doação de qualquer coisa que seja, ou será um hipócrita.
A América Latina - e o mundo também, espero - desejam que o povo cubano conquiste todos os seus anseios. E, principalmente, que não destruam os bons legados que Fidel deixa para seus insulares. Um povo bravo e heróico, resistente e sobrevivente, forte e firme como o cubano não pode se render à simples busca por capital, deixando de lado a educação primorosa, a saúde de referência, os serviços sociais essenciais e de acessibilidade universal implantados pelo governo de Fidel, que soube dizer não aos bananeiros, aos plantadores de cana-de-açúcar e a outros exploradores da mão-de-obra explorada que temos na nossa América.
E esse sentimento é compartilhado pelos autores destes posts. Mesmo descendendo de europeus, sabemos que nascemos em solo latino. Mais que latino, latinoamericano! Somos os típicos representantes da maioria do povo que aqui vive, originário de europeus que tiveram que deixar seus lares e suas pátrias. Por isso defendemos a hegemonia cubana na sua ilha e sua soberania nacional!
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
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